Tratamento do cancro
21:15 | Author: Anónimo
O tratamento eficaz do cancro deve dirigir-se não apenas ao tumor principal, mas também ás suas metástase que podem aparecer em outras partes do organismo. Este facto faz com que a cirurgia ou a radioterapia que se aplicam em áreas específicas do corpo sejam muitas vezes combinadas com a quimioterapia, que atinge todo o organismo. Mesmo quando a cura não é possível, os sintomas costumam aliviar-se com terapias paliativas, melhorando a qualidade de vida e a sobrevivência.

Os portadores desta patologia tratados para a mesma devem ser seguidas de modo a se observar como respondem à terapia. O tratamento mais eficaz é aquele que produz a cura. Esta define-se como uma remissão completa na qual desaparece toda a evidência do cancro (resposta completa).

Os investigadores consideram a cura em termos de percentagens de sobrevivência livre de doença num período de 5 ou 10 anos, pois entende-se que neste período de tempo o cancro desaparece completamente e não se verifica uma reincidência. Numa resposta parcial, o tamanho de um ou mais tumores reduz-se a menos de metade. Esta resposta pode provocar a atenuação dos sintomas e prolongar a vida, embora o cancro volte a crescer. Por vezes um cancro desaparece completamente, mas reaparece mais tarde. O intervalo entre estes dois acontecimentos denomina-se tempo de sobrevivência livre de doença. Já o intervalo entre a resposta completa e o momento do falecimento é considerado o tempo total de sobrevivência

Enquanto que alguns cancros têm uma boa resposta à quimioterapia, outros melhoram, mas não se curam. Determinados cancros como o melanoma, o cancro das células renais, o cancro pancreático ou o cancro do cérebro respondem muito pouco à quimioterapia e por isso diz-se que são resistentes. Outros como o cancro da mama, o cancro de células pequenas do pulmão e a leucemia podem ter uma excelente resposta inicial à quimioterapia, mas após repetidos tratamentos podem desenvolver resistência aos medicamentos. Uma vez que existem genes resistentes a vários medicamentos tanto nas células normais como nas cancerígenas, a exposição a um só medicamento pode fazer com que o tumor se torne mais resistente a outros medicamentos sem qualquer relação entre si. Supõe-se que estes genes existem para fornecer às células os meios necessários para evitar a sua destruição por uma substância nociva. Assim sendo e como resultado deste facto, a célula pode expulsar o medicamento em defesa própria, fazendo com que a terapia seja eficaz. Os investigadores estão a tentar determinar como se pode suprimir a actividade destes genes.

As leucemias agudas, linfoblástica e mieloblástica, são dois cancros potencialmente curáveis. A doença de Hodgkin e muitos outros linfomas (linfoma difuso de células grandes, linfoma de Burkitt e linfoma linfoblástico) curam-se em aproximadamente 80 % de crianças e adultos. A quimioterapia cura mais de 90 % dos homens que têm cancro testicular avançado e cerca de 98 % das mulheres com coriocarcinoma (um cancro do útero).

Perante determinados sintomas é de vital importância consultar um médico o mais depressa possível pois alguns cancros podem ser curados recorrendo a uma cirurgia (quando tratados no seu estádio inicial).
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