Radioterapia
21:13 | Author: Anónimo

A radiação destrói principalmente as células que se dividem rapidamente. Em geral, isto significa que se trata de um cancro, mas a radiação pode também lesar os tecidos normais, especialmente aqueles em que as células se reproduzem normalmente de forma rápida, como a pele, os folículos capilares, a parede interna dos intestinos, os ovários, os testículos e a medula óssea. Definir com a máxima precisão o foco de irradiação é o que mais protege as células normais.

As células que têm uma oxigenação adequada são mais susceptíveis aos efeitos da radiação. Às células próximas do centro de um tumor muito grande, por vezes, chega pouco sangue e, portanto, pouca quantidade de oxigénio. À medida que o tumor se torna mais pequeno, as células sobreviventes parecem obter maior fornecimento de sangue, o que as torna mais vulneráveis à dose seguinte de radiação

A radioterapia realizada com um equipamento chamado acelerador linear. Os raios aplicam-se muito próximo do tumor e o grau em que os raios afectarão adversamente os tecidos normais depende do tamanho da área irradiada e da sua proximidade desses tecidos. Por exemplo, a irradiação nos tumores da cabeça ou do pescoço origina muitas vezes inflamação das membranas mucosas no nariz e na boca, causando dor e ulcerações, enquanto no estômago ou no abdómen costuma produzir inflamação do estômago (gastrite) e do intestino grosso (enterite), provocando diarreia. Esta tem um grande papel central na cura de muitos cancros, como a doença de Hodgkin, o linfoma não hodgkiniano (em estádios iniciais), o cancro de células escamosas da cabeça e do pescoço, o seminoma (um cancro testicular), o cancro da próstata, o cancro da mama (num estádio inicial), o cancro do pulmão de células não pequenas (no estádio inicial) e o meduloblastoma (um tumor do cérebro ou da espinal medula). Para os cancros primitivos da laringe e próstata, a percentagem de cura é praticamente a mesma com radioterapia e com cirurgia.

A radioterapia pode também reduzir os sintomas quando um cancro não tem possibilidade de cura, como no mieloma múltiplo e nos cancros avançados da cabeça e do pescoço, do pulmão, do esófago e do estômago. Pode ainda aliviar os sintomas causados pelas metástases nos ossos ou no cérebro.
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